quinta-feira, 16 de março de 2017

Centrais convocam atos e greves na 4ª contra reforma da Previdência, metrô e ônibus param em SP

SÃO PAULO (Reuters) - Centrais sindicais convocaram para a quarta-feira manifestações e greves em várias cidades do país em um protesto contra a proposta de reforma da Previdência apresentada ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Michel Temer que, para os sindicalistas, retirará direitos dos trabalhadores.
Em algumas cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, sindicatos que representam trabalhadores do transporte público anunciaram paralisações, em alguns casos de 24 horas, como a divulgada pelos metroviários das capitais paulista e mineira. Motoristas e cobradores dos ônibus de São Paulo também anunciaram que cruzarão os braços das 0h às 8h de quarta.
O Metrô de São Paulo obteve na Justiça do Trabalho liminar que determina, sob pena de multa diária de 100 mil reais, que os metroviários mantenham 100 por cento dos serviços entre 6h às 9h e das 16h às 19h, além de manter 70 por cento das composições funcionando nos demais horários.
No entanto, em assembleia na noite desta terça-feira, trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiram manter a paralisação de 24 horas na quarta-feira. A entidade afirmou que embora respeite a decisão da Justiça do Trabalho, entrará com recurso no tempo previsto em lei. Dessa forma, o serviço deve ser encerrado à meia-noite desta terça-feira e retomado somente às 4h40 de quinta-feira.
O Metrô promete descontar as horas dos funcionários que aderirem à paralisação e disse que "serão adotadas todas as medidas necessárias para garantir a oferta do transporte metroviário".
No caso dos motoristas e cobradores de ônibus, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o sindicato da categoria garanta o funcionamento do sistema de transporte coletivo de ônibus, com o mínimo de 85 por cento da frota operando em linhas que atendam hospitais e escolas e 70 por cento nas demais linhas, sob pena de multa de 5 milhões de reais por hora de descumprimento.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também anunciou que agências em "principais corredores e centros administrativos" não abrirão. Trabalhadores do setor de educação prometem paralisações na quarta-feira em várias grandes cidades do país.
A manifestação principal em São Paulo está marcada para as 16h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Pela manhã, policiais civis, militares, federais, rodoviários, agentes penitenciários e guardas municipais convocaram um ato contra a reforma da Previdência em frente à Assembleia Legislativa do Estado, na região do Ibirapuera, zona sul da cidade.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou os atos. "Não há nenhum motivo para essa paralisação. Aliás, o dissídio dos metroviários é em maio, nós estamos em março", disse Alckmin a jornalistas. "A reforma da Previdência, que é discutida em Brasília, no Congresso Nacional, o que tem a ver com o trabalhador que precisa trabalhar e depende do metrô?", questionou.
Também às 16h, no Rio de Janeiro, os trabalhadores devem se reunir na Cinelândia. Em Brasília o ato está marcado para a manhã, às 8h, na Catedral da capital federal.
"O que Temer quer fazer não é reformar a Previdência, é acabar com a aposentadoria”, criticou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vágner Freitas.
PRINCIPAIS CRÍTICAS
Entre os pontos mais criticados pelos sindicalistas na proposta de reforma do governo Temer está a idade mínima de 65 anos, a necessidade de se contribuir 49 anos para obter o benefício integral e o estabelecimento de um período mínimo de 25 anos de contribuição para se aposentar.
"Até economistas que sempre se posicionaram favoravelmente ao governo entendem que a proposta apresentada é severa demais e que vai penalizar principalmente quem recebe salários menores, quem começou a trabalhar mais cedo e os jovens, que estão iniciando agora suas carreiras", disse o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força.
"Esperamos a participação maciça de trabalhadores, aposentados e demais setores da sociedade, pois são os nossos direitos a uma vida digna que estão em jogo e temos de demonstrar ao governo, aos parlamentares e à sociedade que não aceitamos que nossas conquistas sejam suprimidas para cobrir um rombo causado por sucessivos desmandos e equívocos de anos de desgoverno", acrescentou o parlamentar.

Oito feridos em tiroteio em escola secundária na França

Oito pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira em um tiroteio ocorrido em um colégio secundário de Grasse, sudeste da França, e que tinha como alvo os próprios alunos.
Um aluno do estabelecimento, de 17 anos, armado com um fuzil, duas pistolas e duas granadas, foi detido depois do incidente registrado na escola secundária Tocqueville, provocando pânico em meio ao clima de tensão na França desde os atentados terroristas de 2015 e 2016.
"Não há qualquer indício de ligação com o terrorismo", declarou a procuradora de Grasse, Fabienne Atzori, durante uma coletiva de imprensa.
As motivações do adolescente, que não resistiu à prisão, "parecem ligadas às péssimas relações que tinha com os outros alunos", acrescentou.
"Trata-se, visivelmente, de um ato louco de um jovem frágil e fascinado por armas de fogo", considerou, por sua vez, a ministra da Educação, Najat Vallaud-Belkacem. O jovem foi colocado em detenção provisória "por tentativas de assassinatos".
"Passamos perto do pior", ressaltou a ministra, elogiando a coragem do diretor do estabelecimento "que se precipitou para detê-lo: ele foi um herói (...) e foi assim que ele foi ferido a tiros".
O estudante "entrou no estabelecimento por volta das 12h30 (8h30 de Brasília), armado com um fuzil de caça", segundo as autoridades locais.
"Ele agrediu, por razões que ainda não foram esclaredidas, o diretor e três colegas", indicaram.
O suspeito poderia sofrer de "problemas psicológicos", afirmou o presidente da região Provence-Alpes-Côte d'Azur, Christian Estrosi.
Como medida de segurança, as autoridades ordenaram o fechamento de todos os centros escolares dessa localidade conhecida por seus perfumes e situada 40 km a oeste de Nice. Alunos, professores e funcionários receberam ordem de ficar dentro das escolas.
"Aos alunos pedimos que fiquem na escola e se acalmem", informaram as autoridades locais.
Funcionários públicos locais disseram à AFP que vários alunos chegaram a fugir e procuraram refúgio em um supermercado próximo, o que acabou criando pânico e rumores de um ataque.
A França se encontra em estado de emergência depois de uma onda de atentados jihadistas que deixou 238 desde janeiro de 2015.
- Segurança reforçada -
Desde o início das aulas, em setembro, a segurança em torno dos 64.000 estabelecimentos escolares do país foi reforçada, com a mobilização de mais de 3.000 reservistas.
O tiroteio acontece a menos de 40 dias das eleições presidenciais, nas quais Marine Le Pen, da extrema-esquerda, parte como favorita no primeiro turno.
Também aconteceu horas depois da explosão de uma carta-bomba no escritório do FMI em Paris, que foi caracterizado como um atentado pelo presidente francês François Hollande.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, também emitiu um comunicado condenando o que chamou de ato de violência.
Segundo as primeiras informações, a vítima é uma assistente da direção, que teria ficado ferida nas mãos e no rosto depois de abrir uma carta-bomba. Os funcionários foram retirados das instalações por medida de proteção.
A procuradoria antiterrorista abriu uma investigação por tentativa de assassinato em um ato terrorista.
A França já vivenciou ataques a suas escolas.
Em 2012, Mohamed Merah, um extremista de 23 anos, matou três crianças e um professo em uma escola judia da cidade de Toulouse (sudoeste).

Explosão de carta-bomba deixa um ferido na sede do FMI em Paris

Uma carta-bomba explodiu nesta quinta-feira na sede parisiense do Fundo Monetário Internacional (FMI) e feriu uma assistente da direção, um ato chamado pelo presidente François Hollande de "atentado".
O grupo anarquista Conspiração das Células de Fogo é o principal suspeito, segundo indicou à AFP uma fonte da polícia grega.
De acordo com esta fonte, o vice-ministro grego da Defesa Civil, Nikos Toskas, foi informado pelas autoridades francesas que o pacote enviado ao FMI foi expedido de Atenas, assim como aquele enviado no dia anterior ao ministério das Finanças alemão.
Esse primeiro envio foi reivindicado esta manhã pelo grupo anarquista.
Outra evidência, fragmentos de selos gregos foram encontrados na carta-bomba do FMI.
"Dada as primeiras constatações, a investigação se orienta na direção da pista de um grupo anarco-autônomo", indicou uma fonte ligada à investigação em Paris.
"Estamos diante de mais um atentado, não há outra palavra frente a uma carta-bomba", declarou o presidente francês.
"Continuamos a ser alvos. Desta vez foi o Fundo Monetário Internacional, mas foi na França, é a França (...) Estamos diretamente envolvidos", declarou o chefe de Estado durante uma visita ao sul do país.
"Há o estado de emergência, e anunciei que ele deverá ser prolongado até 15 de julho", ressaltou.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, emitiu, por sua vez, um comunicado condenando o que chamou de "ato de violência covarde".
O primeiro-ministro Bernard Cazeneuve, que estava no local, encurtou sua visita pouco após um tiroteio que fez oito feridos em um colégio de Grasse, no sudeste da França. Um aluno de 17 anos foi detido na posse de várias armas.
A explosão da carta-bomba na sede do FMI "feriu de forma leve" as mãos e o rosto da secretária que estava no escritório, segundo a polícia de Paris.
Na véspera, a polícia alemã anunciou a descoberta no ministério das Finanças, em Berlim, de um pacote que continha uma "mistura explosiva", frequentemente utilizada para causar ferimentos consideráveis.
Ele era endereçado a um deputado de direita. O grupo anarquista grego Conspiração de Células de Fogo reivindicou o envio do pacote.
- Relativamente artesanal -
A explosão na sede do FMI em Paris foi causada por um artefato pirotécnico "relativamente artesanal", que provocou "danos limitados no escritório" onde explodiu, indicou o comissário de polícia Michel Cadot durante uma breve coletiva de imprensa no local.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, o artefato poderia ser um fogo de artifício. Várias pessoas foram evacuadas como medida de precaução após a explosão, ocorrida por volta das 10h30 GMT (7h30 de Brasília), perto do Arco do Triunfo e da avenida Champs-Élysées.
A seção de combate ao terrorismo da procuradoria de Paris abriu uma investigação após a explosão no edifício do FMI, no coração de Paris. "O alvo e o procedimento" torna este encaminhamento "lógico", afirmou uma fonte próxima à investigação.
A investigação foi aberta por tentativa de assassinato e destruição por meios explosivos em ligação com um grupo terrorista, associação e formação de quadrilha terrorista, segundo a procuradoria.
As investigações foram confiadas à Sub-Direção Antiterrorista (Sdat) e a Direção-Geral de Segurança Interna (RPS).
Na quarta-feira, o ministro da Justiça Jean-Jacques Urvoas considerou que as condições estavam reunidas para "declarar o fim do estado de emergência", introduzido na França após os ataques extremistas em 13 de novembro de 2015 e prorrogado até 15 de julho de 2017.
A decisão, no entanto, deverá ser tomada apenas após as eleições presidencial e legislativa, uma vez que cabe ao Parlamento decidir qualquer nova prorrogação do estado de emergência.

quarta-feira, 8 de março de 2017

China propõe pacto aos EUA e à Coreia do Norte para evitar 'colisão frontal'

China pediu que Pyongyang suspenda seus testes armamentísticos em troca de EUA e Coreia do Sul cessarem suas manobras militares.



O governo chinês propôs nesta quarta-feira (8) um pacto aos Estados Unidos e à Coreia do Norte para conter o recente aumento das tensões e evitar uma "colisão frontal", em uma nova tentativa de Pequim de se posicionar como o "estabilizador" da cena global.
O ministro das Relações Exteriores do país, Wang Yi, sugeriu nesta quarta-feira (8) que Pyongyang suspenda seus testes armamentísticos em troca de Washington e Seul cessarem suas manobras militares, e então, voltarem à mesa de negociações.
"Ambas as partes são dois trens que aceleram, se dirigem em direção ao outro e ninguém quer deixar passar. A pergunta é: estão realmente preparados para uma colisão frontal?", manifestou Wang, em entrevista coletiva, no marco do plenário anual da Assembleia Nacional Popular.
A prioridade da China é acender "a luz vermelha" e "colocar o freio" em ambos trens, ressaltou o chanceler, poucos dias depois do último teste de mísseis do regime de Kim Jong-un, com o qual o Japão e EUA consideraram que a Coreia do Norte entrou em uma nova fase de ameaça.
Wang dedicou críticas a ambas as partes: por um lado, condenando os testes norte-coreanos que "ignoraram a oposição da comunidade internacional" e, por outro, as atividades militares dos EUA e Coreia do Sul, que acrescentam pressão a Pyongyang.

"As armas nucleares não oferecem segurança. O uso da força não levará à solução", resumiu o ministro.
Perante as críticas do presidente americano, Donald Trump, sobre a falta de vontade de Pequim para conter a Coreia do Norte, o ministro assumiu publicamente o papel da potência asiática: como país vizinho com uma relação muito estreita com a península coreana, "a China é indispensável para a resolução do conflito", afirmou.
No entanto insistiu que a disputa é entre Washington e Pyongyang, e, desde o papel de mediador, considerou que o processo de desnuclearização na península deve estar acompanhado do estabelecimento de um mecanismo de paz.
"As conversas (de seis lados) merecem outra oportunidade. A paz ainda está a nosso alcance", instou.
Wang se mostrou mais combativo em referência ao escudo antimísseis THAAD em solo sul-coreano e advertiu que o sistema, que os EUA começaram a instalar nesta semana, acabará danificando a própria Coreia do Sul e outras nações.
O THAAD "fará menos segura" a Coreia do Sul, opinou Wang, que reiterou que os potentes radares desse sistema põem em perigo os interesses de segurança da China. Tanto Pequim como Moscou asseguram que o dispositivo não só será utilizado apenas como defesa, mas também poderia servir para obter dados de inteligência de suas bases militares.
Apesar de ter iniciado a instalação deste escudo, o ministro das Relações Exteriores não falou dos EUA como uma ameaça.
"Não há razão para que China e EUA não possam se transformar em excelentes parceiros", disse Wang após seu recente encontro com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, no marco da reunião de chanceleres do G20 na Alemanha.
O ministro descreveu Tillerson, que na semana que vem fará sua primeira visita oficial à China, como um grande comunicador "que sabe escutar", e deixou entrever que a esperada reunião entre o presidente da China, Xi Jinping, e seu colega, Donald Trump, ocorrerá em breve.
"As relações da China com os EUA vão na direção correta", manifestou.
No entanto o chanceler lançou uma mensagem de advertência a Washington contra sua ingerência nas disputas do mar da China Meridional, um foco de conflitos regionais que, segundo sua opinião, se acalmou.
Se alguém tentar provocar "ondada" nesta zona, "se topará com a oposição de toda a região", alertou ao novo inquilino da Casa Branca.
Em seu repasse da situação internacional, Wang enfatizou sua mensagem de país estabilizador frente à imprevisibilidade de Trump e a tendência isolacionista deste e outros países desenvolvidos, e posicionou a China diante do "multilateralismo".
Nesse sentido, destacou a cooperação que espera seguir mantendo com a União Europeia apesar do "Brexit", e a firme aliança com a Rússia, "que não se debilitará por fatores externos".

Atiradores disfarçados de médicos atacam hospital militar na capital do Afeganistão

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um ataque a um hospital militar na capital do Afeganistão, Cabul, nesta quarta-feira (8), no qual homens armados vestidos de médicos entraram no local e travaram confronto com as forças de segurança dentro do edifício por várias horas.
O ataque começou quando um suicida detonou os explosivos que carregava nos fundos do hospital Sardar Mohammad Daud Khan, e três agressores com armas automáticas e granadas entraram no complexo, de acordo com autoridades de segurança.
Os atiradores, disfarçados de médicos, se esconderam nos andares superiores do hospital e enfrentaram as forças de segurança enviadas para o local, acrescentaram.
Forças de segurança isolaram a área no entorno do hospital e soldados desceram de helicóptero no teto do edifício. Enquanto o confronto transcorria, uma segunda explosão foi ouvida no interior do prédio.
O Ministério da Saúde disse que pelo menos três pessoas morreram e mais de 60 feridos foram levados para outros hospitais.
Um comunicado da agência de notícias Amaq, do Estado Islâmico, disse que combatentes do grupo atacaram o hospital. O Estado Islâmico tem realizado diversos ataques de grande escala contra alvos civis em Cabul ao longo do último ano, incluindo contra alvos xiitas de destaque.

terça-feira, 7 de março de 2017

GANHAR DINHEIRO NO PAYPAL GRÁTIS

GANHAR DINHEIRO NO PAYPAL NUNCA FOI TÃO FÁCIL , E MELHOR GRÁTIS. BASTA CADASTRA COM SEU FACEBOOK. ASSISTIR VIDEOS E CONCORRE A MAIS DE 1000 REAIS TODO DIA.
CLIQUE NESSE LINK E CADASTRE-SE
Http://www.snuckls.com/Invite/memberRef/58a58bc0e227c

sexta-feira, 3 de março de 2017

Batida entre carro e ônibus com estudantes deixa mortos e feridos

Acidente aconteceu no fim da noite de quinta (2) em Ipuaçu.
Três universitárias e uma ocupante do carro morreram



Uma batida entre um carro e um ônibus que transportava universitários deixou ao menos quatro mulheres mortas e 14 pessoas feridas, conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv). O acidente aconteceu por volta as 23h40 de quinta-feira (2) na SC-480 em Ipuaçu, no Oeste catarinense.
Os veículos bateram de frente no km 60 da rodovia. Em seguida, o ônibus, com placas de São Domingos, tombou em um barranco à margem da rodovia. Até a manhã desta sexta (3), a PMRv não passou mais detalhes sobre as circunstâncias do acidente.
Conforme a polícia, o ônibus levava estudantes de Xanxerê que moram nas cidades de São Domingos e Ipuaçu.
Feridos
Ao menos 14 pessoas foram encaminhadas para hospitais da região. Segundo a PMRv, seis em estado grave e oito com ferimentos leves. 
Treze foram para o Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê. Na manhã desta sexta, a unidade não informou a situação de saúde dos pacientes. 
Um homem de 23 anos foi levado para o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. Conforme a unidade, ele teve escoriações e continua internado. O quadro dele é estável.

03/03/2017 09h04 - Atualizado em 03/03/2017 09h04 'Não há motivos para pânico', diz Funceme sobre alerta de chuva no CE

Para Funceme, chuvas devem ser dentro do normal para quadra chuvosa.
Inpe alertou que sexta-feira deve ser de chuva forte, raios e vendaval.

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos  (Funceme) divulgou que, apesar de existir tendência de precipitações entre moderadas e intensas para esta sexta-feira (3), "não há motivos para pânico". O comunicado foi emitido após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) emitir um alerta de que a precipitação do dia deve ser acompanhada de descargas elétricas, rajadas de vento e acumulados de precipitação pontuais.

Para a Funceme, entretanto, o alerta passa corretamente uma preocupação para as equipes de defesa civil. A expectativa, segundo órgãos nacionais de meteorologia, é de chuvas intensas em algumas regiões do Ceará, com possibilidade de rajadas fortes de vento, raios e trovões na madrugada e durante todo o dia dessa sexta-feira.

Os meteorologistas da Funceme esclarecem que as chuvas previstas deverão ocorrer como normalmente se observa durante a quadra chuvosa no Ceará, quando há nuvens mais desenvolvidas, consequência da atuação direta da Zona de Convergência Intertropical  (ZCIT).

Ainda conforme a Funceme, março é o mês de média pluviométrica mais elevada no Ceará. "Dessa forma, é comum serem observados eventos de chuva intensa, com rajadas fortes de vento, raios e trovões. Neste ano de 2017, algumas regiões cearenses já  receberam precipitações intensas como as previstas para esta sexta-feira", disse.

Alerta
O alerta do Inpe tem validade para 124 cidades e localidades, inclusive Fortaleza. Conforme o instituto há risco considerável para ocorrência de fenômeno meteorológico adverso dentro das próximas 120 horas no estado.
A Defesa Civil, após o boletim, orientou que em situações de alto risco de desastres, deve ser acionado do Plano de Contingência Municipal para a verificação in loco das áreas potencialmente atingidas, a solicitação de apoio dos órgãos locais correlatos, a preparação de abrigos temporários e das rotas de fuga e de outras medidas previstas e necessárias.

PF deflagra 2ª fase da operação que apura desvios de recursos na UFPR

Nova fase foi deflagrada na manhã desta sexta (3), em quatro estados.
São cumpridos 19 mandados judiciais; cinco deles de prisão temporária.


A Polícia Federal (PF) deflagrou, logo nas primeiras horas desta sexta-feira (3), a 2ª fase da Operação Research, que apura uma fraude milionária no repasse de bolsas e de auxílios à pesquisa na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Segundo as investigações, eram feitos pagamentos sistemáticos, mensalmente, a pessoas que não têm qualquer vínculo com a UFPR, seja como professores, servidores ou alunos.
Foi constado que a maioria sequer possui curso superior, tendo sido verificado ainda que a maioria possui profissões como cabelereiro, motorista de caminhão, cozinheiro e outras atividades que não exigem qualificação superior.
Nesta sexta-feira, cerca de 50 policiais federais, além de servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), cumpriram 19 mandados judiciais em cidades de quatro estados: Curitiba, no Paraná; Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; Sorocaba, em São Paulo; e Erechim, no Rio Grande do Sul.
Um dos alvos desta fase é uma ex-funcionária aposentada da UFPR. Ela trabalhava no mesmo setor que a secretária da pró-reitoria de Planejamento e Orçamento, Tânia Márcia Catapan, e Conceição Abadia de Abreu Mendonça, que é chefe do setor de Orçamento e Finanças do mesmo setor. Tânia e Conceição são apontadas como as principais responsáveis pelo desvio milionário e foram presas na 1ª fase da operação.
Dos 19 mandados judiciais, seis são de busca e apreensão; cinco, de prisão temporária; e oito, de condução coercitiva.
Nessa nova fase, também são cumpridos mandados de condução coercitiva contra outros três supostos beneficiários, antes desconhecidos da investigação, além de outros suspeitos de envolvimento no esquema fraudulento.
Primeira fase
A 1ª fase da Operação Research, que apura o desvio de pelo menos R$ 7,3 milhões da universidade, foi deflagrada em 15 de fevereiro; 28 pessoas foram presas temporariamente.
Dois dias depois, 26 delas foram soltas. De acordo com o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, tudo o que se pretendia esclarecer em relação a elas havia sido feito e, portanto, não havia justificativa para que elas seguissem presas.
Porém, Tânia e Conceição Abadia continuam presas. A princípio, o mandado de prisão era temporário. No entanto, no dia 24 de fevereiro, o juiz federal decretou a prisão preventiva de ambas, que é por tempo indeterminado.
Ainda conforme a Justiça, ambas agiam na "crença de que jamais seriam descobertas, tendo em vista o tempo de trabalho que possuíam, a confiança de que gozavam de seus superiores e a notória ausência de controle e transparência do setor em que trabalhavam, por omissão histórica da Instituição de Ensino".
De acordo com as investigações, os beneficiários do esquema de desvio dos recursos públicos faziam parte do "círculo de amizades" de Tânia e de Conceição. O advogado de 11 suspeitos  Marlon Bizoni Furtado, chegou a dizer que os clientes eram "laranjas".

Executivo diz que Odebrecht reservou R$ 200 milhões para doações em 2014

Benedito Barbosa, ex-diretor de infraestrutra da empreiteira, prestou depoimento ao TSE; ele citou caixa 2 para o PSDB.



O ex-diretor de Infraestrutura da Odebrecht, Benedicto Barbosa, disse em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral nesta quinta-feira (2) que a empreiteira havia reservado R$ 200 milhões para doações eleitorais em 2014, entre repasses legais feitos em nome da empresa, via terceiros e por meio de caixa 2.
O depoimento foi tomado pelo ministro do TSE Herman Benjamin, relator da ação, movida pelo PSDB, que investiga irregularidades na campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.
Segundo Barbosa, os R$ 200 milhões foram efetivamente gastos com campanhas. De acordo com ele, desse valor, R$ 120 milhões foram pagos por meio de doações legalmente registradas em nome da Odebrecht.
Outros R$ 40 milhões foram repassados por meio da cervejaria Itaipava, prática que é chamada de doação por terceiros, e os R$ 40 milhões restantes foram pagos via caixa dois, sem registro oficial.
Barbosa disse também que o então candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, pediu doações em 2014 e que a Odebretch pagou ao partido R$ 9 milhões por meio de caixa dois.
Segundo ele, R$ 6 milhões foram para apoiar três candidatos: Antonio Anastasia, que disputou o senado pelo PSDB de Minas Gerais e se elegeu, Pimenta da Veiga, candidato tucano ao governo mineiro, e Dimas Toledo, então candidato do PP à Câmara dos Deputados.
Benedito disse ainda que outros R$ 3 milhões foram pagos a Paulo Vasconcellos, marqueteiro da campanha de Aécio.
Em nota, o PSDB informou que "o senador Aécio Neves solicitou, como dirigente partidário, apoio para inúmeros candidatos de Minas e do Brasil a diversos empresários, sempre de acordo com a lei."
A nota diz também que "o empresário Marcelo Odebrecht, que dirigia a empresa, declarou, em depoimento ao TSE, que todas as doações feitas à campanha presidencial do senador Aécio Neves em 2014 foram oficiais."
Em depoimento na quarta-feira (1º), também ao TSE, Marcelo Odebrecht disse que Aécio pediu R$ 15 milhões para a campanha de 2014 e que sugeriu que o dinheiro fosse entregue a aliados. Marcelo não esclareceu se seria doação oficial ou caixa 2 e disse que não sabe se o pagamento foi feito.