Rebeldes sírios colocaram em dúvida nesta segunda-feira a participação nesta semana das conversas no Cazaquistão apoiadas pela Rússia, acusando Moscou de ter fracassado em fazer com que o governo de Damasco cumprisse por completo o acordo de cessar-fogo ou implementasse gestos de boa vontade, como libertação de prisioneiros.
O governo cazaque informou no sábado que convidou o governo sírio e delegações rebeldes para um encontro em 15 e 16 de fevereiro. Os lados participaram de um encontro similar e indireto na capital cazaque, Astana, no mês passado.
Mohammad Al Aboud, autoridade rebelde sênior, disse que a delegação não estará presente. "Houve violações no cessar-fogo e os russos não cumpriram a promessa de interromper estas violações", disse Al Aboud à Reuters.
Uma segunda autoridade rebelde, falando sob a condição de anonimato, disse que no máximo poucos rebeldes poderão participar, mas somente se for verificado algum progresso nos próximos dois dias. "A delegação (completa) não irá", disse.
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